Essa técnica consiste em abrir microvalas com largura de até 25 mm e profundidade de até 400 m utilizando discos com segmentos de diamante para o corte. No fundo dessa microvala é instalado um cabo ou microduto óptico. A vala então é preenchida com areia adensada ou argamassa e o fechamento é feito com asfalto frio compactado.
Normalmente a microvala é aberta na junção da sarjeta e do pavimento, conforme mostra o croquis ao lado.
A produção média diária em áreas urbanas com grande fluxo de veículos e de pessoas é de aproximadamente 200 a 250 metros lineares por dia.
Pode ser usada em qualquer tipo de pavimento, inclusive nos que tem paralelepípedo sob a camada asfalto.
A velocidade de execução é elevada quando comparada a outros métodos como valas comuns ou MND.
Não apresenta problema de recalque do pavimento, pois a microvala é muito estreita.
Não há necessidade de descarte significativo de material, pois o volume de material removido é muito pequeno, sendo cerca de 8 litros por metro de microvala.
Apresenta baixo impacto no entorno da obra, pois dispensa tapumes e interdições demoradas de áreas.
Não danifica o pavimento existente, não havendo necessidade de recapeamento da faixa após a instalação da microvala.
Apresenta baixo custo de execução quando comparado ao processo convencional.
Sua principal utilização é para a instalação de cabos e microdutos em locais onde o fluxo de veículos e de pedestres seja um fator impeditivo ou dificultador para o uso da técnica de valas largas com dutos de pvc concretados.
Av. Comendador Antônio Borin, 5773 - Jardim Caxambu, Jundiaí - SP, 13218-640
© Copyright 2022
